Eleições 2016: O Governo da Humildade e a Operação Tapa Buraco dos "humildes"

Tem gente que nasce pra ser sombra. É incapaz de construir um caminho próprio e brilhar. Acostuma-se com as sobras e, das migalhas, constroem trajetórias questionáveis e configuram a expressão mais própria do poder pelo poder.

Em Tuparetama a agremiação política/familiar formada pela Família Perazzo e agregados configura exatamente o significado de sombra. Aqueles que nunca chegam sozinhos aos holofotes, e, até quando chegam carregados demonstram a vocação pra tapar buraco em fim de governo. Uma forma barata de demonstrar que porcas, mesmo ruídas, quando voltam aos parafusos voltam com algum preço, mesmo que quem compre sabe que não possuem valor.

Após a atitude medíocre do ex vice prefeito Romero Perazzo e parte da sua família nas eleições de 2012, que, para esconderem a rejeição interna e externa no grupo liderado pelo ex Prefeito Sávio Torres, vestiram a máscara da traição e protagonizaram a mais vexatória atitude de um grupo político em uma democracia. Sem surpresas. Sem escrúpulos.

Chega o governo eleito pela traição em 2012 e a família Perazzo começa a tirar a capa da goiaba amarela e mostrar a podridão vermelha de dentro.

Com a humilhação sofrida e os escanteio dado pelo Prefeito Deva Pessoa, ensaiaram diversas vezes lançar candidatura própria, mas voltavam atrás na primeira promessa de qualquer coisa.

Hoje, passadas as convenções, a Operação Tapa Buraco do Governo começa a vender o lote das secretarias. A secretária tampão de saúde já acumula além do tapa buraco da missão, o emprego do esposo e o plantão da irmã. Numa clara demonstração de apropriação do serviço público para fins familiares.

Além do cargo do engenheiro agrônomo Matheus Perazzo, que chegou a ocupar a pasta da agricultura no início do governo ainda é possível mencionar a prestação de serviço de outros familiares e os cargos em comissão na pasta de de Ariana Muniz e Patricia Meneses, respectivamente esposa e mãe de Domenico Perazzo.

Por falar em Domenico, após as frustadas tentativas de negociações de ocupar a candidatura a vice na chapa que pleiteia a reeleição, foi nomeado Secretário Municipal de Cultura, como prêmio de consolação que a gente dar a menino traquino que faz bico quando o pai nega a bicicleta que ele tanto deseja.

Nesse mesmo ato, ainda foram nomeadas Maria do Perpétuo Socorro (Peta Perazzo) e Lígia Lopes, casada com Bruno Perazzo.

Evidente a vocação dessa família para tapar buraco em grupo político e caminhar sempre em direção à quem ocupa a cadeira do executivo, para pleitear ações em benefícios particulares, jamais ao lado da população.

Depois do vai e vem, das candidaturas lançadas, das negociações às escuras a população assiste qual foi o preço do passe dessas figuras para o palanque que prega a humildade e o governo do povo, que aos poucos se transformou no governo de poucos.

A gestão da transparência não passa da acumulação dos cargos em família, demonstrando muita retórica de probidade e poucas práticas.

Quanto a família do vai e vem e fica onde for mais lucrativo, resta a piedade da população pela falta de representatividade e o suicídio político cometido diariamente. A população enxerga que os cargos de consolação não passam de uso inadequado do serviço público para angariar votos. Prática medíocre, leviana e antidemocrática.

Às esses elementos sem luz e sem brilho, vocacionados para coadjuvantes e humilhados durante três anos pelo Governo Deva, lembrados apenas às vésperas de eleição para tapar buraco no governo, fica o alerta do povo, o reconhecimento da mediocridade e da falta de espírito público.

Deixaram de caminhar para a terceira via e voltaram de cabeça baixa para a via de sempre!

Nota enviada a este site pelo 

PTB Tuparetama