segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Prefeito de 4 anos ou 6 meses? Qual você escolhe?

Faltando poucos meses para o fim do mandato de alguns atuais prefeitos e alguns dias para as eleições municipais, algumas cidades da região ressurgem da noite para dia com obras sendo iniciadas por todos os lados. Estas ações, conhecidas como obras eleitoreiras têm como finalidade bem clara: apostar na falta de memória do povo, criar empregos de última hora, proporcionar uma falsa sensação de desenvolvimento na geração de emprego e renda.

É muito comum alguns governantes fazerem isso, deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger.

De olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras.

 A prática eleitoreira de fazer alguma coisa perto do fim do mandato é comprovada não só pela população mas também por pesquisas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, nos anos de pleito, tanto governo federal, quanto estadual e municipal se servem desta prática aumentando investimentos em alguns setores, principalmente urbanísticos, mas também em saúde e áreas de impacto eleitoral.

O atraso nas obras não passa de estratégia de marketing para dar maior visibilidade às ações do governo, já que nessa época quase não aparecem. Na maioria das vezes, as obras prometidas em épocas anteriores geram desperdício de recursos públicos pelo atraso.

Em uma clara campanha para tentar juntar os cacos e trazer de volta a alto estima de sua base política, com o principal intuito o principal  é que essas ações ás vésperas da eleição traga a falsa ilusão aos eleitores, que agradecidos, não se esqueçam dele na hora de votar.

As obras são necessárias, mas ao povo ninguém engana mais, ficar mais de três anos e meio sem médico no hospital,perseguição política,sem transporte escolar,o prefeito que para falar com ele tinha que ir para porta da esperança,agora na véspera de eleição é prefeito e primeira dama com os dentes no quarador,fala com todo mundo,se adoecer alguém tem ambulância para pegar e para trazer em casa,é reforma de praça e máquinas trabalhando pra todo lado,na zona rual é poço de metro em metro (Mesmo que só buraco) Será que o prefeito pensa que o povo é besta?

Nada mais justo do que contribuintes/eleitores/cidadãos estejam mais conscientes na hora de ir às urnas,algo que precisa ser feito urgente, ao contrário das obras públicas em ano eleitoral,é repensar em quem dar o direito de administrar a cidade, e, por fim, punir, na urna, todos os políticos que usam esses artifícios para se favorecerem.




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