terça-feira, 20 de outubro de 2015

20 de Outubro dia do POETA.Homenagem a poesia Tuparetamense.




Biografia do poeta Lima Junior

Lima Júnior -  Poeta Glosador, Declamador, Escrito e Instrutor de Oficina de Cordel,  filho de Jacinto Antonio de Lima e Mª José dos Santos Lima - de quem herdou a tendência poética sendo o nono numa família de dez irmãos, nasceu no dia 29/12/1970, na cidade de São José do Egito-PE, denominada “Berço Imortal da Poesia”, no sertão do Pajeú. Ainda criança seguiu com pais e irmãos para o estado da Bahia, residindo em Juazeiro e Sobradinho, vindo a passara maior parte da sua infância em Jatobá-PE.         Desde 1994 reside em Tuparetama-PE, onde fixou morada, cidade que lhe serviu de cenário para parte de sua vida e desenvolvimento dos seus trabalhos poéticos, nos quais expressa todo o seu amor pela cidade e pelo seu povo. Como um simples sertanejo, sem anéis ou diplomas, usa dos artifícios da alma, para sentir e externar seus sentimento e concepções.

Obras publicadas:
Versos e Versões                  - 1997
Flores da Noite                     - 1999
Alma Sertaneja                     - 2005
Encantos da minha terra       - 2008
Da fragilidade humana         -  2008
Misturação de Poesia           -  2014

Inéditos: 
 Coroa de Sonetos “ São desconhecidos os Porões da Alma”, 
 “Brincadeira de Criança” Cordel ilustrado que faz um resgate das brincadeiras já não mais tão conhecidas hoje.

Às margens do Pajeú
Tuparetama descansa,
Lembro-me, quando criança 
Neste rio me banhei.
O verão chega sem jeito, leva 
As águas mostra o leito,
Mas, quando chover direito, 
Outros banhos tomarei.

Lima Junior



       
                                      Pai vinha de São José
Com uma bolsa na mão Minha mãe abria a bolsa Me dava a banda de um pão Porque se desse o pão todo Faltava pro meu irmão Poeta Valdir Teles




Uma parte de mim pesa e delira Sufocada no mar dos devaneios E a neblina do mar cobra a mentira Apavora e alimenta meus anseios A lembrança domina o meu vazio As agruras do tempo o meu presente E o futuro covarde e tão sombrio Deixa marcas na porta diariamente. Meus desejos antigos tão dispersos Escondidos detrás de tantos versos Numa folha qualquer, velha, amassada. Hoje são para mim meros enganos Nessa metamorfose dos meus planos Que com o tempo não se transforma em nada. Fim da conversa no bate-papo Mariana Veras



Essa hora que a noite abarca o dia Numa tarde saudosa de dezembro Passa um filme na mente, e eu me lembro Do calor de um abraço que eu queria. Eu daqui pra morrer só gostaria De saber se de fato, ela esqueceu Se ela sabe que o nosso amor morreu Mas, ficou no meu peito "inda" metade "Quem passar no castelo da saudade Dê lembrança ao amor que já foi meu." Pedro Torres





 
 
Tuparetama nasceu Nos braço do Bom Jesus Eu fui Simão Sirineu Para conduzir sua cruz  
Pedro Torres Tunú



Nem se for pra ganhar muito dinheiro Eu não prendo uma ave em minha casa Deixo o passo voar batendo asa Porque ave não presta em cativeiro Tire ela da tela do viveiro Deixe a pobre voar desassombrada Quem não rouba, não mata e não faz nada Não merece está dentro da prisão Quando as aves acordam no sertão Deus escuta o coral da madrugada. Adelmo Aguiar









Uns foram puros, outros pecadores Do mais antigo, ao mais recente. Uns que chegaram carregando dores… Outros, que deixaram dores de presente. Alguns passados, que hoje tristemente, Eu os cultivo entre os ”traidores”. No verso antigo, no buquê de flores. A prova viva que quem jura mente. Alguns reais, outros, fantasias. Uns duraram anos, outros poucos dias. E todos levaram um pouco de mim… Partiram todos os que eu julguei Amar, mas no fundo eu não os amei… Todos começaram na hora do fim.

Mariana Teles




O sertão quando a terra está molhada
A enchente no rio faz rumores
As abelhas brincando com as flores
Sertanejo se acorda à madrugada
Meia noite uma serra é aguada
Com um chuveiro depois de destrancado
Carro pipa de tanque enferrujado
E a cigarra esquecida do verão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado


Aldo Neves








Eu nunca tive um brinquedo da cidade
Apredi a fazer por precisão Por não ter a devida condição Nunca fui de medir a qualidade A criança mudou de atividade Do brinquedo do mato quer distância Só a um celular dar importância Não tem mais a oringem que devia O avanço da tecnologia Faz menino crescer sem ter infância
Galego do Pajeú









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