sexta-feira, 9 de março de 2018

Bispo de Roraima diz que situação de venezuelanos é de crise humanitária

Dom Mário está em visita pastoral à Diocese irmã de Afogados, acompanhado de Dom Egídio Bisol 

Nill Junior

Foto: Divulgação

Obispo de Roraima, Dom Mário Antônio da Silva, está visitando a diocese de Afogados da Ingazeira. Ele esteve participando (pregando) do retiro do clero diocesano que teve início no dia 05 de março e terminou nesta quinta (08) no Centro de Formação Pastoral Stella Maris, em Triunfo.

Dom Mário participou de atividades na cidade de Serra Talhada. Nesta sexta, celebra em São José do Egito a Missa em Ação de Graças pela Emancipação Política do Município.

Neste sábado (10), estará na abertura da festa de São José, na Ingazeira. No domingo pela manhã, participa da missa na Catedral em Afogados da Ingazeira.

Na manhã desta sexta (09) ele esteve juntamente com o bispo, dom Egidio Bisol, participando de entrevista na Rádio Pajeú.

Dom Mário disse que é a primeira vez que esteve visitando a região do Pajeú e o estado de Pernambuco. Ficou encantado com a região. “É um privilégio muito grande estar aqui em Pernambuco, é a primeira vez que caminho e nessa região belíssima no Sertão do Pajeú. Nós estávamos em Triunfo, uma semana, e agora aqui em Afogados da Ingazeira. Então realmente um cenário bonito da natureza e encontrar aqui o clero com mais de 40 sacerdotes, muito amigos, empenhados e dedicados juntamente com o bispo dom Egidio, e com todos os cristãos, leigos e leigas, e a vida religiosa na evangelização do povo dessa diocese aqui desta localidade e também com essa característica missionária de nos ajudar lá em Roraima”, disse dom Mário.

O bispo de Roraima também falou da situação em que se encontram os venezuelanos que estão migrando para o Brasil diante da crise do país. Sua Diocese e a porta de entrada dos venezuelanos, desde a cidade de Pacaraima até a capital, Boa Vista.

“Eles chegam porque simplesmente não há comida. É uma crise humanitária. O governo brasileiro não da o apoio que deveria dar. A igreja e a população estão fazendo o possível”, mas é uma situação muito grave, disse.

Dom Egídio adiantou que por solicitação da CNBB, a coleta da campanha da fraternidade no Domingo de Ramos será destinada para ajudar o povo venezuelano em Roraima.

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